terça-feira, 21 de julho de 2009

OEA: 2 pesos, 2 medidas


Do Estado de São Paulo - CARACAS - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, recomendou nesta terça-feira que o governo e a oposição da Venezuela abram um diálogo para suavizar o confronto político que vive o país sul-americano.

O prefeito de Caracas e dois governadores da oposição se reuniram com Insulza na sede do órgão em Washington, em um encontro no qual adiantaram que buscavam "demonstrar violações ao sistema democrático" por parte do governo do presidente Hugo Chávez.

"A OEA não é um poder supremo, é um organismo que respeita a não-intervenção e que promove a democracia. O que nós fazemos frente a todos estes problemas e dificuldades é dizer: por favor, por que não conversam? Por que não chegam a acordos?", disse Insulza após o encontro.

O secretário disse que a OEA não pode impor sanções ou realizar julgamentos diretos a nenhum governo por conta própria e que suas competências se limitam a tentar estabelecer pontes entre as partes em conflito.

"Estamos transitando perigosamente de uma época em que a gente dizia que a OEA não fazia nada, a um momento em que pensam que a OEA pode fazer tudo. Não, não podemos alterar os planos dos governos e parlamentos nacionais", disse Insulza.

Os governantes regionais da Venezuela asseguram que Chávez viola a Constituição e a Carta Democrática Interamericana ao desrespeitar o voto popular que os elegeu em novembro, ao tirar deles competências nas áreas de saúde, educação, esporte e segurança.

Um único comentário meu: Comparem todos os meus grifos em Vermelho, com a atuação da OEA e Insulza entre HONDURAS e VENEZUELA.
Preciso dizer mais???
Acho que não. Os canalhas bandidos bolivarianos são este embuste mesmo. Não são diferentes de Ahmadinejad e PyongYang (guardadas as devidas proporções).

Um comentário:

José de Araujo Madeiro disse...

Você já viu ditador querer diálogo?

Ditador quer o poder, a guerra e esfolar os adversários.

A OEA de Insulza está a serviço do Foro de São Paulo.

Att. Madeiro