sábado, 8 de agosto de 2009

As Relações Patriarcais,

Porto Alegre, oito de Agosto de 2009
-Novamente lembrando que tudo é mera coincidência.
Quando discutimos relações entre pais e filhos hoje, caímos nas mãos de psicólogos e psiquiatras do "ECAbomba".
Vem a velha ladainha que pais autoritários, severos, radicais e exigentes, produzem filhos muito difíceis de administrar.
Há 100 anos atrás esses profissionais morreriam de fome, hoje em dia, transformam tudo em depressão traumática.
Tenho uma frase feita para a depressão do mundo cotidiano:
-Quando levantares, olhares no espelho, e não gostares do que ver, então suicide.
Há 50 anos atrás estudar eram objetivos, média 7, silêncio em aula, respeito, atividades de verdades intelectuais, como música, pintura, poesia, e teatro.
Atividades de contexto de vida, como leitura, caligrafia, e desenho.
Aprendia-se história do Brasil, sem política, sem professor petista ou comunista.
Naquela época tínhamos orgulho de ser do grêmio estudantil de exibir a carteirinha da UNE.
Hoje vivemos o ensino dos repetentes, das escolas de recuperações pedagógicas, da famosa média 5, dos items de trimestres de privilégio, onde as notas do primeiro são multiplicadas por um, as do segundo por dois, e as do terceiro por três.
Assim o aluno estudioso que tira 7 no primeiro e sete no segundo, necessita de um 3 para passar de ano terceiro trimestre.
Naquela época, deitávamos cedo, antes de 10 hora em casa, acordávamos cedo, ajudávamos em casa, tínhamos trabalhos escolares, era como se fôssemos jovens trabalhadores, aprendendo a arte de ser cidadãos.
Pessoas criadas nesse estilo conservador, de luta, trabalha, honestidade e austeridade, são coisas do passado.
Roupas velhas, de visuais horrorosos, que não se usam mais.
Eu, mesmo de verdade, ainda tenho uma camisa "waikiki" que ganhei em 1974, e faz o maior sucesso ainda hoje.
Mudaram as diretrizes pedagógicas e familiares.
Os filhos não respeitam seus pais, seus pedagogos nem seu PAÍS.
Estudar para que se esse país é a pátria das oportunidades.
Nessa filosofia de banheiro, creio que a única diferença de "pais" e de "país" não está no patriarcado de referência a que pertencem e sim no "ASSENTO", porque o acento morfológico que diferencia as palavras, é desconhecido dos mesmos,
bom dia.




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