sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O debate democrático em um presídio


O que tinha a dizer o senador Fernando Collor sobre a interpelação encaminhada por Pedro Simon?, quiseram saber depois do bate-boca de segunda-feira os jornalistas de plantão na saída do Congresso.

— Manda ele ir… — interrompeu Collor no meio, para entrar no carro, o insulto que prescindia de complemento para ser compreendido.

Três dias depois, o senador Renan Calheiros aproveitou a insistência de Tasso Jereissati em pedir a retirada do plenário oe um estranho que fazia apartes provocadores para retomar o fraseado dos jagunços.

— Coronel de merda! Seu merda! — exclamou fora do microfone o outro destaque da mais medonha trinca do Senado.

A primeira tentativa de transformar o Brasil numa imensa Canapi foi implodida pelo país moderno, que devolveu os provincianos a seu mundo primitivo. A segunda está em curso. Os reincidentes sabem que os mais ferozes inimigos de antigamente viraram companheiros, são todos sócios na base alugada. Sabem que o Brasil civilizado ficou menor, e que o Congresso vai ficando parecido com o que há de pior em Alagoas.

Como se sentem em casa, os bandidos com imunidade parlamentar já nem procuram camuflar o que são. Antes, só agiam como os colegas nos presídios. Agora também falam como eles, expressam-se na mesma linguagem de esgoto. Se o Brasil que presta não contiver prontamente a ofensiva dos fora-da-lei, logo circularão pelo plenário com bermudas e camisetas cavadas. Collor já tem até a tatuagem.


Texto: Augusto Nunes






Só queria dizer, já nem querendo mais comentar este circo no Senado, que Lulla¹³ e sua corja¹³ agradecem a blindagem gratuita para o executivo em pré-2010, desmoralizando à todos , menos elle¹³.

Um comentário:

José de Araujo Madeiro disse...

Stenio,

Assim para o Senado não se acabar, precisamos fundar a nova república 2,
tendo a Dilma Linfática na Presidência, Fernando Collor como vice, Renam Calheiros como ministro da justiça, Sarney como ministro da defesa e Lula como ministro da relações exteriores. É plenitude do comunismo varrendo o Brasil.

Att. Madeiro.