sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Festa" fajuta em Curitiba!

Esta, o PoPa pegou no Frodo Balseiro (http://frodobalseiro.blogspot.com/2010/08/pt-altera-foto-de-comicio-em-curitiba.html). Demonstra como é feita a campanha da guria, com mentiras, adulterações e sabe-se mais o que. A foto mostra o centro de Curitiba, com detalhes interessantes: está invertida, mas as bandeiras estão corretas... vejam, por exemplo, a fachada da FACINTER, com o nome invertido.

Coisa feia de se fazer!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pois, eis que...

Fui mecânico de vôo da EXvarig, hoje massa falida após a lei de recuperação judicial pestista, que não recupera "porra" nenhuma. Foram 33 anos de serviço, começando na escola técnica ESVAR, terminando num vôo de los Angeles para o Rio de Janeiro em maio de 1999 na aeronave Boeing 747 de prefixo PP-VOB.
Os funcionários da Varig tinham serviços médicos, dentários e sociais de níveis escandinavos. Nenhuma empresa brasileira cumpria religiosamente a regulamentação trabalhista de seus funcionários como a Varig.
Houve 21 acordos do instituto AERUS com a VARIG, supervisionados pela SPC órgão ligado ao MPS, e todos avalisados por eles.
No último acordo a Varig pagaria o Aerus com o recebimento de uma ação sob júdice, contra o governo.
Ora, se a ação judicial era contra o governo, e o governo aceitava como garantia ela para o instituto AERUS, significa saber ser conhecedor da dívida, mas recorre, se esconde e o STF não julga.

Gaúchos, variguianos e pensionistas do Aerus que se respeitam , assim como suas famílias não votam PT.
Eis aí o tal senador Paulo Paim que elegeu-se senador duas vezes prometendo corrigir as aposentadorias pelo salário mínimo.
Pois é novamente a sua plataforma, não bastasse o fiasco do aumento de 1,7%, que a suposta base aliada demorou para votar.

Nossos políticos são associações criminosas.
O PSDB é cover do PT e vice -versa.
As supostas direitas do Brasil caminham de braços dados à eles, dem-psdb, pmdb-pt.
As vezes me perguntavam o que era sentir-se brasileiro no exterior?
UMA AMEBA.
Creio que brasileiro que tem ética, respeito próprio, mandaria para o espaço todos esses candidatos.

Quem votar nessa eleição é cretino.
Armaram o PCC e desarmaram a população.
A guerra civil paulista e carioca é política.

BOA TARDE

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Onde está a Oposição


A OPOSIÇÃO perdeu a batalha ideológica. E não é de hoje. Quando Lula assumiu o governo, rapidamente construiu um discurso negador do passado -sua especialidade. Com uma diferença: agora estava na Presidência e com muito mais poder para impor a sua versão da história.
Lançando a pecha de que teria encontrado uma herança maldita, não recebeu uma resposta eficaz e convincente dos oposicionistas. Estes estavam assustados e desestimulados. Ser oposição é tudo o que não queriam ser.

Como disse Nícia, na comédia "A Mandrágora", de Maquiavel: "Para os que não têm poder, não existe nem mesmo um cachorro que lhes ladre na cara".

Sem combatividade, estavam prontos para aderir ao governo. Só não o fizeram porque surgiram escândalos envolvendo altas autoridades governamentais, devido às divergências regionais e por uma razão simples: não foram cooptados para fazer parte do governo.

Se os militares golpistas latino-americanos não resistiam a um "cañonazo" de milhares de dólares, os políticos brasileiros não resistem ao "Diário Oficial" e suas nomeações. Apesar da derrota de 2006, a oposição manteve o comportamento light. Nada de críticas. Era necessário pensar na governabilidade. O tempo foi passando e a eleição foi se aproximando.

A cada omissão, mais o discurso oficial se transformava em verdade absoluta, sobre o passado e o presente. Excetuando a batalha contra a prorrogação da CPMF, quando a oposição foi oposição e venceu, nos últimos quatro anos a eficiência governista foi exemplar.

A oposição poderia ter criticado o rumo da economia, a segurança pública, os milhões de analfabetos ou a péssima situação da saúde.

Mas silenciou. Abdicou do combate. Acreditou que o relativo crescimento da economia blindava o governo de críticas. Ledo engano.

No quinquênio juscelinista, o país cresceu a taxas superiores às atuais, realizou grandes obras (o que não ocorre agora) e JK não elegeu o sucessor. Por quê? Porque a oposição fez o seu papel, como em qualquer democracia que se preze. Com a proximidade das eleições, a oposição ficou sem saber o que fazer. Esqueceu uma lição básica (e óbvia): é preciso fazer política. Ao menos enquanto há tempo. A recusa ao debate pode abrir caminho para o autoritarismo.

Afinal, o filho de um oligarca calou o "Estadão", proibindo noticiar suas negociatas; enquanto um partido ocupou ao seu bel prazer as páginas de "Veja". E tudo com a chancela da "justiça". Deste jeito logo começaremos a achar que o México, sob domínio do PRI, era uma democracia.


Marco Antônio Villa