sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Baixos salários?

O PoPa andou lendo que a guria está querendo um aumento de salário para seus ministros. Alega que os valores estão "fora do mercado". Bem, a que mercado ela se refere? Certamente, não ao mercado privado, onde executivos precisam provar que são eficientes e que promovem o desenvolvimento da empresa dentro de um espaço extremamente competitivo. São profissionais escolhidos pela sua capacidade técnica, pelo seu conhecimento e pela sua qualificação. Seus curriculos são análisados friamente pelos controladores das empresas, para que somente os melhores tenham condições de chegar a estes cargos.

Dito isso, o PoPa fica imaginando o que seria de uma empresa privada, se escolhesse seus executivos apenas levando em conta seu apadrinhamento, sua posição política, seu alinhamento com determinadas posições. Bem, não precisa ser um gênio para saber que esta empresa estaria fadada ao fracasso.

Mas o PoPa também fica imaginando os motivos que levam tantos "profissionais" a quererem estes cargos, tão mal remunerados. Por que não se apresentam ao tal "mercado", que tanto paga por seus serviços? Ah, sim, deve ser por conta da possibilidade de trabalhar pelo bem comum...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TRADIÇÕES, FAMÍLIAS E PROPRIEDADES

T F P
Pois, eis que todo o comunista, esquerdóide fanático, idólatra e doente, virando e mexendo na maionese política, critica a TFP.
A doutrina religiosa da TFP, pouco importa quando trata-se de liberdade e democracia.
Os arautos da democratura brasileira, chamam de cultura, tambores, tamborins carnavalescos, berimbaus e capoeira, axé, rap, música sertaneja, e bisonhamente até funk.

As tradições de um povo são implicitamente suas culturas.
Devemos defender a todo custo nossas tradições culturais e linguísticas, regionais e raciais.

A família é o mais poderoso elo governamental, todos pertencem a uma família, ou são famílias em potencial. essa é a base societária mais antiga que o homem, ninguém, até mesmo os animais sobrevivem sem a mesma.
Devemos defender nossas famílias, com o suor de nossos trabalhos, e o afinco do companheirismo, aliados a cultura, educação e tradição telúrica de cada um.

A propriedade não resume-se a casa própria, o sitio de lazer na praia ou no campo, a fazenda dos criadores e agro-negócios.
A propriedade está no automóvel que adquirimos, na TV , na geladeira, nos móveis e utensílios, comprados com o suor de nossos trabalhos.

Eis aí a T F P, tradição família e propriedade, princípios básicos da liberdade e democracia.
Se não possuo uma casa, tudo que está dentro dela, não é meu, aliás terei de provar que comprei.

O básico da liberdade está em eu poder cultuar minhas tradições culturais,  falar os dialetos regionais, ter direito a uma educação decente, um sistema de saúde eficiente, e um estado que garanta minhas propriedades móveis e imóveis.

Quem pode ser contra o direito básico da democracia, apenas os beócios políticos autoritários e idólatras de imbecis.

Quem os elege quer no mínimo escravizar os que são contra.
ISONOMIA EU QUERO UMA PARA VIVER
bom dia

sábado, 6 de novembro de 2010

Pois DEUS foi eleito

Aliou-se ao diabo, mas porque temmer o possível mote da morte de deus?
O deus que me refiro está doente, porisso o partido da democratura agora quer limitar os poderes do vice e da arca da aliança maldita, do qual precisa.
Visto que, não há porquês para ter vices, ou alianças.
O câncer pemedebista instalou-se e contruiu uma constituição sem isonomia ao povo em 1988.
De lá para cá, governa como um fiel de balança torto e enferrujado.
O PT nada mais é que um sarcoma de kapozi, uma neoplasia herpética, o PT é o endotélio linfático doente de nossa política.

O cargo de vice no Brasil é somente "cliché", é demo dê visto que, apesar do guru da verborragia ter viajado mais da metade de seu mandato, o seu vice não fez murrugas, nem badalhocas.

Não possuímos nesse país uma rosa dos ventos definida, nosso norte é desvairado e mutante, o famoso tanto faz com fez, a cada momento eleitoral, obriga-nos a escolher entre o ruim e o menos pior.

A CPMF é um imposto de pobres, somente os pobres pagam-na.
Todos aumentam seus preços para bonificar-se.
A única opção para controlar a evasão da CPMF  é nunca usar moeda viva, sempre cheque e cartões.
Ela volta, não com intuito de cobrir a saúde mas aviltar o superávit primário e retirar da economia cerca de dois milhões de reais por ano de circulação., diminuindo 0,5% da inflação anual, num modo fantasma, indiferente ao povo de difícil explicação.

De resto mais 4 anos de sodomia e gomorra econômico.
De qualquer modo, fica minha indignação para pós morte.
Isonomia eu quero uma para viver,
bom dia...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Derrotados pela arrogância


Dilma está eleita e as razões para este fato consumado podem ser lidas abaixo, no meu último post, datado de 27 de junho. Pelo menos a maior parte delas.

Para resumir, pode-se aceitar que o cone de trânsito transmutou-se em presidente por conta de um Lula que vestiu, sem pudores, a farda de presidente-militante , por um TSE frouxo o bastante para não enquadrá-lo e, sobretudo, por uma campanha de rádio e televisão competentíssima.

Na outra ponta, aquilo que sacramenta qualquer vitória eleitoral: a campanha de Serra errou mais. Erros novos, como a tragédia anunciada de um jingle citando Lula – e, pelo-amor-de-deus, uma foto de Lula com Serra na abertura do programa. Erros irritantemente velhos, como embarcar na agenda das privatizações proposta pela campanha petista, que já havia derrotado Geraldo Alckmin em 2006. Erros inexplicáveis, como não mostrar um só corredor de hospital lotado em uma campanha de oposição que dizia ter como carro-chefe a saúde.

Não quero – e não vou – me estender no tema campanha. Em primeiríssimo lugar porque tudo o que eu tinha a dizer sobre esta última foi dito no final de junho. Depois, não sou sou eu quem tem que fazer isso. E o motivo deste post é justamente este: ninguém mais parece disposto a fazê-lo.

A contar estas primeiras 48 horas, o que se vê é o melô do – perdão pela expressão – corno-manso. No afã de não parecer derrotada, a oposição comemora, com aplauso de boa parte de sua militância, os 44% obtidos. Há os que ficam, inclusive, fazendo as contas por estado e, até mesmo, por município: “parabéns para o Cú-do-Mundo porque lá Serra ganhou com folga“.

Eu não sei se vocês se dão conta do quanto estas primeiras 48 horas evidenciam uma arrogância ímpar. Nas entrelinhas – e, às vezes, literalmente – o que esta postura demonstra é: “nós fizemos tudo certo; o povo é que não sabe votar“.

Não vou, aqui, discutir a capacidade intelectual do eleitor. Já fiz isso no passado. Não faço mais. O eleitor que realmente enche urnas é pragmático, não liga para valores abstratos como democracia e quer saber o que tem a ganhar votando em fulano ou beltrano. Ao mesmo tempo, ele acredita em milagres e tende a ser sensível à figura de um salvador, um líder carismático – desde que, é claro, os botões emocionais sejam acionados corretamente.

Certa ou errada, é assim que a coisa é. E eu só precisei perder uma eleição presidencial, a de 2006, para entender que este é o jogo. Fosse a oposição menos arrogante, a afirmação que deveria imperar nestas primeiras 48 horas é: “nós não conseguimos falar com o povo que – para ficar na linguagem corrente – não sabe votar“. Ao invés disso, preferem comemorar os altos índices obtidos em estados com melhores índices de escolaridade – como se isto não fosse uma prova vexatória de seu fracasso, de que eles, vamos de caixa alta?, NÃO SABEM FALAR COM QUEM ENCHE URNA.

Sinto em avisá-los: se a oposição não abandonar este melô do corno-manso em prol de uma discussão séria, aberta, sobre os inúmeros erros de suas últimas três campanhas eleitorais… Se insistir em apontar o dedo para o povo ao invés de apontá-lo para os que tomaram decisões – e os que escolheram os que tomaram decisões – ao longo desta campanha, nada vai mudar. Vai ser um festival de derrotas até o final dos tempos.



BLOG NARIZ GELADO