domingo, 5 de agosto de 2012

O OLIMPIASCO BRASILEIRO

Pois,
Phelps tem mais medalhas em 12 anos que o Brasil em 60. De onde vem essa realidade? A china e seus mais de 1 bilhão de habitantes divide com um país de 300 milhões as épicas edições olímpicas, e nós com nossos modestos 200 milhões dividimos posições com países como a Índia.
Porque países populosos, como Brasil, Índia e Filipinas não conseguem adentrar o mundo olímpico?
Eu respondo fazendo uma consideração importante, não é o gene, não são as diversidades étnicas, nem as características raciais.
É infelizmente a qualidade e a importância da educação infantil e adolescente.
Não podemos buscar grandes atletas na pobreza, tão pouco na nobreza, ou nas elites, temos de buscá-los nas escolas e universidades.
Fiz vários comentários aqui sobre a isonomia, dizendo que tínhamos uma constituição elitista.
Esta semana durante o julgamento do mensalão, tive a grata satisfação de ouvir da mais alta corte brasileira, sem rodeios, que a constituição de 1988 chamada de republicana era na verdade aristocrática. Por isso a maionese da corrupção não desanda, nem com mulher em períodos férteis fazendo-a, como reza a lenda urbana.
O evento olímpico é do coletivo, as medalhas não são pessoais, são dos investimentos na cultura e educação de um povo.
Nas Américas, somente três países tem foro de privilégio em suas constituições, o Brasil, a Bolívia e a Venezuela.
Será que alguém entende o que isso nos diz?
Que apesar de ser o quinto país em extensão, o sexto mais populoso, o maior e mais populoso da América latina, ainda somos uma republiqueta de bananas.
Isso mesmo plantamos bananas para comer e exportar.
Somos piores que macacos, porque se os macacos plantassem as bananas seria para seu próprio consumo.
O sofrido povo trabalhador desse país faz balança comercial para sustentar a corrupção.
Somos o celeiro do mundo dos outros povos.
Para encerrar no grito da mídia:
- Vai cielo, vai cielo, vai cielo...
- Fico com a GURIA do Piauí, que foi...
bom dia...

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