sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A NATUREZA HIPÓCRITA DO SOCIAL

Pois,
falar do social é uma dificuldade cotidiana.
Há pobres, não porque há ricos, mas sim orque há corrupção.
As vantagens políticas, os privilégios, os altos salários públicos e a facilidade de corromper-se no meio, produzem a pobreza.
Nem uma ameba vive numa colônia sem trabalhar.
O trabalho dignifica o social e a família que teimamos em destruir. O trabalho de qualquer natureza exige educação, a educação exige alfabetização, a cultura exige ambas.
Exigir é um direito do cidadão. Ganhar parcos reais do bolsa família, não é social, é alimentar os porcos com lixo. Escolas de tempo integral com infra-estrutura ocupacional e alimentação decente, colocaria milhares em condições de mercado de trabalho. Agora trabalhar por míseros 600 reais é hipocrisia, isso obriga aos jovens a traficar entorpecentes, mas vender-se ao tráfico pelos mesmos 600 reais, mesmo que sejam semanais, com prejuízo da liberdade social, se for pego, é muito mais hipócrita. Fazendo as contas, o superlativo de hipocrisia deve ser ignorância.
A ficção de ganhar mais dinheiro com o ilícito, domina a realidade dos prejuízos.
Sendo um eufemismo horrível pensar num traficante viciado, isso é tão vil quanto um proxeneta apaixonado por uma meretriz de seu "staff".
O nosso povo que recebe os míseros reais do bolsa família, são criaturas da mesma estirpe, são as amebas comensais de sustento de um governo, que por direito deviam rechaçar, e exigir saúde, educação e segurança.
Perdoem-me os que recebem.
Inexistem escolas decentes, tratamentos médicos decentes, segurança pública decente, transporte público decente, infra-estruturas decente consequentemente o marcado de trabalho é inepto e indecente.
O governo diz à cântaros que chovem vagas no mercado de trabalho, é uma realidade hipócrita
àqueles aculturados, o mercado exige educação e cultura. 
É muito fácil dizer que no Brasil não existe o "mensalão" e sua corrupção, mas devemos olhar a educação e a cultura de quem fala.
ZERO


domingo, 5 de agosto de 2012

O OLIMPIASCO BRASILEIRO

Pois,
Phelps tem mais medalhas em 12 anos que o Brasil em 60. De onde vem essa realidade? A china e seus mais de 1 bilhão de habitantes divide com um país de 300 milhões as épicas edições olímpicas, e nós com nossos modestos 200 milhões dividimos posições com países como a Índia.
Porque países populosos, como Brasil, Índia e Filipinas não conseguem adentrar o mundo olímpico?
Eu respondo fazendo uma consideração importante, não é o gene, não são as diversidades étnicas, nem as características raciais.
É infelizmente a qualidade e a importância da educação infantil e adolescente.
Não podemos buscar grandes atletas na pobreza, tão pouco na nobreza, ou nas elites, temos de buscá-los nas escolas e universidades.
Fiz vários comentários aqui sobre a isonomia, dizendo que tínhamos uma constituição elitista.
Esta semana durante o julgamento do mensalão, tive a grata satisfação de ouvir da mais alta corte brasileira, sem rodeios, que a constituição de 1988 chamada de republicana era na verdade aristocrática. Por isso a maionese da corrupção não desanda, nem com mulher em períodos férteis fazendo-a, como reza a lenda urbana.
O evento olímpico é do coletivo, as medalhas não são pessoais, são dos investimentos na cultura e educação de um povo.
Nas Américas, somente três países tem foro de privilégio em suas constituições, o Brasil, a Bolívia e a Venezuela.
Será que alguém entende o que isso nos diz?
Que apesar de ser o quinto país em extensão, o sexto mais populoso, o maior e mais populoso da América latina, ainda somos uma republiqueta de bananas.
Isso mesmo plantamos bananas para comer e exportar.
Somos piores que macacos, porque se os macacos plantassem as bananas seria para seu próprio consumo.
O sofrido povo trabalhador desse país faz balança comercial para sustentar a corrupção.
Somos o celeiro do mundo dos outros povos.
Para encerrar no grito da mídia:
- Vai cielo, vai cielo, vai cielo...
- Fico com a GURIA do Piauí, que foi...
bom dia...