Pois, era natural da terra Brasilis.
Nascera, de família pobre, estudara e cedo trabalhara para ajudar a família.
Eram seis irmãos, todos fizeram faculdade exceto ele, pois, fora o alicerce seguro da felicidade dos outros.
Vencera profissionalmente, conquistara sua casa, seu carro, sua boémia.
Casara no ápice profissional, tivera um filho, pagaria por seu plano de aposentadoria privada, e se aposentaria.
Viera a constituição de 1988 e com ela, o fim dos pagamentos sobre 20 salários, o teto e a desvinculação das pensões do salário mínimo.
Aposentara-se com 10, receberia 7,5.
Seu plano de pensão privado fiscalizado pelo governo quebrou.
Envelhecera, não servia ao mercado de trabalho.
Hoje recebe 3 salários mínimos, e todo um futuro planejado desfeito.
Morrerá pedindo ISONOMIA, pois queria para sobreviver.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
No eterno país do futuro, não se pode planejar o futuro, pois ele está a sete palmos de nós.
Somos caçadores de esperanças como Fernão Dias Paes Leme, pena que nossa esmeraldas se escondam em Brasília, ao lado de onde morrera.
bom dia...
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