quarta-feira, 27 de abril de 2011

ÉTICA, HONESTIDADE E MORAL

Pois,
confunde-se a ética com honestidade e moral.
Vários políticos falam de ética, como se fossem honestos e moralmente corretos, e o povo, esse nosso povo, medíocre em cultura, assim os relaciona;
-Quem tem ética, tem moral e é honesto.
A bem da verdade seria, eticamente, honestamente e moralmente correto, mas infelizmente, somente os imbecis fazem essa leitura.
Uns deputados quando colocam "tiririca" na comissão de educação estão sendo eticamente corretos com seus pares, desonestos com a comissão de educação e imorais.
Colocar a "martaxa relax e goza" na presidência do senado é realmente eticamente correto, moral e honesto com a qualidade da casa de tolerância que é o nosso senado.
Ser ético, não siginifica ter moral e ser honesto.
Exemplo disso vem das associações criminosas que são altamente éticas.
Para ser mais exato cito o acidente do legacy com o avião da Gol.
Os controladores que erraram desde São José dos Campos até Manaus, passando por Brasília, foram éticos em defender seus colegas, foram desonestos em não admitirem seus erros, e imorais ao tentarem coloca a culpa nos pilotos e ou equipamento "transponder".
Pouca gente sabe que o "transponder" "pifado" não evita o voo de nenhuma aeronave.
Desligá-lo pode ter sido um erro ou uma fatalidade, e aí faltou honestidade aos pilotos.
Qualquer um que assista um erro de um colega e o esconde está sendo ético, desonesto e imoral.
As CPIs de nossa política são éticas, desonestas e imorais.
Um governo governar por medidas provisórias é juridicamente legal, mas totalmente anti-ético.
Já visto pelo lado setorial da câmara dos deputados é desonesto para com suas funções aceitarem esse modelo de conduta.
É imoral com a democracia deixar-se subestimar-se por outro poder, quando deveriam ser separados e independentes.
A imoralidade jurídica é uma afronta ao povo, pois temos um Supremo Tribunal que vive de "affairs" com os outros dois poderes.
O nosso poder executivo é anti-ético, desonesto e imoral.
Até um ditador honesto é aceitável, apesar de tolher-se a liberdade, o fato de não sê-lo corrupto é uma bênção.
A nossa democratura é igual como se tivéssemos um regime ditatorial, provavelmente pior.
Aqui não é o ditador que enriquece, é uma camarilha, uma caterva política.
Eu penso que o salário de aposentado poderia ser menor, se os mesmos tivessem os planos de saúde que o governo proporciona com milionários pagamentos às empresas de saúde privadas, aos seus servientes.
Isso seria uma grande demonstração de honestidade governamental.
A imoralidade está que o povo dependente do SUS, sustenta essa mordomia paga, aos políticos e juristas que possuem salários para arcarem com essas despesas.
A falta total de ética é que eles aceitam como se fosse um direito.
Eu poderia citar os messes de paralisação de nossos congressistas e juristas da mesma forma, seria admissível.
Quando vejo o povo maltratado pelos funcionários públicos que se acham terem esse direito, esquecendo a ética do dever público, nosso clamor é imoral, nossa justificativas são de fato desonestas.
A inflação vai tirar comida de nossas mesas, mas que ética, honestidade e moral tem o povo que os elege e reelege?
Quando se desconhece o sentido dessas palavras tudo é honesto.
Até quando?

 

Um comentário:

Sergio disse...

A Ponte e a Fila
A HISTÓRIA DE UM FILHO DA PUTA HONESTO





Resumo
O grau de honestidade, de certa forma, sempre foi tratado como um tabu. A esperança em encontrá-lo de forma satisfatoria nas outras pessoas é o que fazem alguns não enterra-lo dentro de si próprio de uma vez por todas. Ninguém quer ser vitima dos desonestos, mas, às vezes, fazem vitimas para os iguais.




Autor
Sufi, Sergio

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Detalhes
Em nossa contemporaneidade, mas no passado distante, Laura Santos, uma órfã abandonada no portão de um convento, ainda bebê recém-nascido, foi encontrada pela irmã Sofia, uma freira, que com a ajuda de outras irmãs a criou e a educou dentro dos princípios cristãos. Aos seus dezessete anos, em uma investida de caridade, Laura conheceu Rebeca, uma drogada, interna em um hospício. Laura, em sua ingenuidade, achou ter encontrado uma amiga, porém, Rebeca a desvirtuou dos caminhos e das práticas cristã, levando-a a prostituição. Já pós-Balzaquiana, e conhecendo os dois lados da vida, resolve dar um sentido à sua existência, concebendo um filho e ensinando-o, na sua concepção, o lado mais compensador da vida, pela sua experiência. O certo é que o menino foi aprimorado e se tornou o filho de uma puta honesto! Mas, mesmo na fase adulta, seus empreendimentos eram escassos. Formado em história, vivia conspirando contra a própria história da humanidade; sempre reinventava interpretações, que embora lógicas, não tinha como prová-las. Nos fatos históricos, que podiam ser temperados com profecias, para cada acontecimento, como marco na humanidade, criava hipóteses em forma de teorias, que ele norteava como certa, ainda mais quando essas podiam ser recheadas de algo divino, nestes acontecimentos. Quando perde a mãe por uma doença terrível, desenvolve em si um estado de inércia que nada parecia ter a menor importância. Assim, algo extremamente cotidiano o desperta para vida. Então, resolve ser um político, como forma de ocupar-se e trazer um novo sentido para a sua existência. E daí? Um filho duma puta honesto ele conseguiu ser! E agora como político! Será que ele conseguirá ser um político honesto? Esta é a historia de A Ponte e a Fila!
Informação Adicional
A VENDA NA SARAIVA
Autor Sufi, Sergio
ISBN 978-85-7923-251-0
Páginas 243
Formato