sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SER OU NÃO SER COSMOPOLITA?

Pois,
Sempre nos perguntam quem você é?
De onde você vem?
A primeira pergunta é de fácil resposta.
Sou um homo sapiens vivendo num mundo conturbado pelas ideologias políticas e religiosas.
A segunda é um pouco mais filosófica.
Sou do planeta terra, um terráqueo, pertencente aos universo, ou cosmos, sou cosmopolita.
Quando a bíblia escreve sobre babel, os homens já se posicionavam em pátrias, territórios, fronteiras, a língua já não era tão importante.
O linguajar, a gramática, os idiomas são apenas resquícios de ideologias e paradigmas de sustentação de delimitação de territórios e fronteiras políticas.
Todos que residem nesse planeta chamado Terra são habitantes do universo, do cosmos.
Apesar do homo sapiens se considerar único, ele não pode desenvolver-se sem sociedades, sem amizades, sem formar famílias.
A crise mundial de refugiados acentua essa ignomínia genocida.
Todos querem refugiarem-se nos países nórdicos, escandinavos e europeus, justamente onde a xenofobia predomina e é latente.
Se falarmos do nosso Brasil então é incoerente receber refugiados, que apenas aumentam o volume de necessitados, famintos e pobres.
Nenhum refugiado foge para a África.
O porque desse êxodo para procura uma nova Canaã?
Tudo por causa do escravagismo dos governos ditos socialistas, comunistas, ditaduras de proletariado e por incrível que pareça por perseguições religiosas.
Enquanto a xenofobia predomina nos nacionalismos, patriotismos exacerbados, o domínio religioso causa um apartheid muito pior que a discriminação racial.
Se você não é de minha religião você é meu inimigo.
Se você não é do meu partido político será meu escravo.
Ser cosmopolitano é muito difícil.
Há de rever-se muitos conceitos.
A Terra deveria ser um só país, uma só pátria, sem fronteiras, sem animosidades políticas, sem religiões, todos professando a humanidade responsável.
Vivemos num mundo dividido em castas.
A casta dos políticos e a casta dos escravos.
Pior é que a casta dos escravos divide o mundo em novas castas.
Nasci no Rio Grande do Sul, não uso bombachas, adoro o chimarrão egoísta, aquele que faço só para eu saborear, apesar de torcer para o grêmio, nunca comprei uma camiseta, sou um gaúcho sem selo e sem sê-lo.
A xenofobia mundial é tão soberba que tratam melhores seus cães e gatos que as crianças órfãos em abrigos públicos.
Todos somos refugiados de nossas ideologias.
É retórico, é repetitivo eu escrever que o  mundo precisa de ISONOMIA.
Banalizar meus conceitos é o tal de direitos humanos.
Quem não obedece os preceitos morais e éticos, não tem direitos.
Apenas destruindo valores escravagistas discriminatórios e valores religiosos doentios, teremos um mundo melhor.
Porém, para conseguir-se um ideal cosmopolita é preciso trucidar a truculência e a ignorância política e religiosa.
Não desejo a morte das tradições, desejo o fim do fanatismo delas, e para isso há de matar-se muitos.
Bom dia. 

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