quinta-feira, 30 de julho de 2009

A parceria virou acasalamento

(Da sessão de cartas do Estadão - postado em veja.com)

"A Hidrelética de Itaipu foi planejada e construída por empresas brasileiras e subsidiárias de fabricantes europeus estabelecidos no Brasil, com financiamento na banca externa e devidamente cobrado do contribuinte brasileiro através desses anos da operação da usina. Por teimosia do presidente Geisel, a usina foi projetada como binacional, quando na época do seu planejamento inicial os especialistas no país recomendavam que fosse construída 100 km a montante do ponto atual e estaria totalmente em território nacional, sem necessidade de dividir nenhuma participação com o Paraguai, perdendo apenas 2% de sua potência nominal.

Além disso, para receber a energia gerada pela metade presenteada ao vizinho o Brasil teve o custo adicional da construção das estações conversoras da frequência de 50 para 60 Hz. Agora temos um desgoverno petista, assessorado pelos adeptos do Foro de São Paulo, amigos das FARC, cevados na falecida ideologia marxista, levando o Itamaraty a fazer o papel de tolo perante os vizinhos bolivarianos e argentinos.

A falta da defesa dos interesses nacionais pelo governo lulista ante os desmandos dos Evos, Correas, Lugos e Kirchners do quintal sul-americano seria razão mais do que suficiente para o impeachment de Lula, se tivéssemos um Congresso digno do nome. Não nos lembramos de um governo federal tão leniente e incapaz de exercer a verdadeira liderança na América Latina que o Brasil naturalmente merece."

Tomás C. de Arruda


Será que algum brasileiro que se diz "autoridade" poderia mostrar aos nossos Congressistas em que tipo de "acordo" eles irão votar?

Um comentário:

Ferds disse...

Segundo o porta-voz, o governo acredita que pode ter mais chances de sucesso na negociação se não houver vazamentos de informação. "O presidente deu orientação expressa de que os termos da proposta serão dados a conhecer em primeiro lugar ao governo do Paraguai. A razão para isso, como o presidente já tem dito, é fazer com que as negociações tenham mais possibilidade de êxito", afirmou. Alguem acredita nisso?