O ministro Tarso Genro pediu ao governo da Islândia a extradição de Hosmany Ramos, condenado pela Justiça brasileira a 37 anos de prisão por homicídio e tráfico de drogas. Foragido desde janeiro, o ex-cirurgião plástico foi capturado em 13 de agosto, ao tentar entrar no país com o passaporte do irmão. Só neste fim de semana se soube por que o impetuoso gaúcho, habituado a cair na discurseira até em festa de batizado, anda tratando o caso com cuidados de punguista.
Hosmany nem esperou ser algemado para pedir asilo com base na Doutrina Battisti, ficção jurídica criada por Tarso que transforma qualquer delinquente em perseguido político. Explicou que, indignado com a sociedade injusta, traduziu seu inconformismo em crimes dos quais se arrepende. Aos 61 anos, regenerou-se, está de bem com o mundo e é escritor. Igualzinho ao italiano Cesare Battisti.
O ministro vai continuar mudo até sexta-feira, quando será julgado o pedido de extradição. Se for atendido, ganha o Tarso que o assinou. Se for negado, ganha o Tarso que inventou a doutrina. Em qualquer hipótese, perde o país que tem esses dois Tarsos num ministério só.
veja.com
Um comentário:
Causa estranehza (estou sendo irônico o fato do ministro querer nosso bandido de volta e não querer devolver o italiano!!!!
Será que ele e sua quadrilha querem repovoar o Brasil com ladrões, assassinos, sequestradores, terroristas? Acho que os honestos não terão vez nesse BRASIL UM PAÍS DE TODOS os desonestos.
Quanto ao fato dele ser gaúcho, assim como eu, quero me desculpar por sermos representados no Brasil por este tipo de criatura.
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