Lula, como sabemos, não gosta de “facínoras” como Roberto Micheletti, o presidente interino de Honduras. Lula gosta é de ditadores permanentes, como Fidel, Chávez e Kadhafi, a quem já chamou de irmão. Daqui a algum tempo, recebe com pompas Ahmadinejad, o presidente do Irã, que voltou a negar o Holocausto em discurso feito num dia especialmente destinado a odiar Israel. O facínora virá, e Lula, em nome da autodeterminação, dirá que ninguém tem o direito de meter o nariz na terra dos aiatolás, ainda que o Irã prometa varrer um outro país do mapa.
A política externa brasileira tem hoje o tamanho e a arrogância do Megalonanico.
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