Lula em 17 de junho: “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum. O que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta se tem mais de 5 mil funcionários transitando por aqueles corredores? Por que haveria de ter alguém secreto? O que não se pode é todo dia mudar uma vírgula e repetir a mesma matéria. O resultado da política de denuncismo não é bom. A imprensa corre o risco porque ela também tem de ter a certeza de que não pode ser desacreditada”.
Lula em 23 de julho: “Sarney foi eleito, os senadores elegeram ele. O que não pode é em um país que tem coisas importantes para fazer a gente ficar um mês inteiro tratando de coisas menores”.
Lula em 25 de julho: “Não se pode vender tudo como se fosse um crime de morte. Uma coisa é matar, outra é roubar, outra é pedir emprego, outra coisa é relação de influência, outra é lobby”.
Lula em 30 de julho: “Sarney não é problema meu”.
Quando compreendia que se equivocara, Juscelino Kubitschek justificava a mudança de opinião com a mesma frase: “Não tenho compromisso com o erro”. Quando percebe que pegou a trilha que leva ao penhasco, Lula debita a abrupta mudança de rota na conta da metamorfose ambulante. Nunca teve compromisso com a própria palavra. “Deus me poupou do sentimento do medo”, gostava de dizer JK. Lula foi poupado de sentir vergonha. Quem cultiva valores morais tem de enfrentar a própria consciência, todas as noites, durante os 10 minutos que precedem o sono ou anunciam que não virá tão cedo. Lula não sabe o que é isso.
O Imperador Faraó¹³ faz juz a sua, cada vez maior, megalomania hitleriana.
É realmente assustador.
Um comentário:
Lula não sabe, nem nunca soube, o que é moral, descência, ética e honestidade. Para ele tudo é válido para se manter no poder.
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