O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) deve se livrar nesta semana, no Supremo Tribunal Federal (STF), da suspeita de que teria ordenado a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o que ajudaria seus planos políticos para o ano que vem. Por tabela, também deverão se livrar da acusação o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Mattoso e o ex-assessor de imprensa de Palocci no Ministério da Fazenda, o jornalista Marcelo Netto, suspeitos de envolvimento na quebra do sigilo.
De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, a maioria dos ministros vai concluir que não há provas materiais de que Palocci tenha mandado subordinados quebrarem o sigilo do caseiro. Em 2006, Francenildo revelou que Palocci frequentava reuniões com lobistas numa casa em Brasília. Uma decisão do STF concluindo pela inocência de Palocci ajudaria seus planos políticos. O deputado do PT é considerado uma espécie de "curinga" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Atualmente, é cotado tanto para substituir o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro - que assumirá uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU) -, como para ser candidato ao governo de São Paulo. Em sua entrevista, o caseiro disse que Palocci frequentava as reuniões em uma mansão em Brasília nas quais ocorriam partilha de dinheiro que chegava numa mala. Em depoimento na CPI dos Bancos, afirmou que Palocci era chamado no local de "chefe". Dias depois, Francenildo teve sua conta violada. Foi quando o ministro caiu.
Um comentário:
Stenio,
Alguém está mentindo nessa questão? O caseiro ou o Palocci?
Certamente o Palocci, por ter interesses contrariados. Ser o forte e o caseiro ser uma pessoa humilde. Eita que brasilzão do Lula et Caterva.
Mas no sertão, tinha uma história no meu tempo de garato: a justiça daquí é como rama de gerimum, o dono da roça bota pra onde quiser.
Também tinham homens que fazia com que esses canalhas respeitassem seus filhos.
Att. Madeiro
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