Prezado José Sarney Entendi o seu recado Que a crise não é sua É somente do Senado Mas me diga senador Como você empregou Tanta gente do seu lado
Essa crise é sua, sim, Pois foi você quem gerou Ao empregar sua família E nomear diretor Olhando o caso com lupa Só divido a sua culpa Com quem foi seu eleitor
Vi atento o seu discurso Achei até brincadeira Mas é comum com a idade A gente dizer besteira Eu só não achei correto Você empregar seu neto E culpar o Cafeteira
Você não é qualquer um Como disse o presidente Mas isso não quer dizer Que você seja inocente Nem que o nobre senador Com seu discurso enganou A mim e a muita gente
Aproveitando o ensejo Permita-me indagar Como o senhor conseguiu Tanta gente empregar E também ensine a gente Como ajudar os parentes Que não querem estudar
Por fim, nobre senador Desculpe se fui direto É que também sou avô Mas nunca empreguei um neto Coloquei-o pra estudar Pra num concurso passar Sem precisar ser secreto.
Um comentário:
Poema aberto a Zé Sarney*
*Edmar Melo – São Luís MA *
Prezado José Sarney
Entendi o seu recado
Que a crise não é sua
É somente do Senado
Mas me diga senador
Como você empregou
Tanta gente do seu lado
Essa crise é sua, sim,
Pois foi você quem gerou
Ao empregar sua família
E nomear diretor
Olhando o caso com lupa
Só divido a sua culpa
Com quem foi seu eleitor
Vi atento o seu discurso
Achei até brincadeira
Mas é comum com a idade
A gente dizer besteira
Eu só não achei correto
Você empregar seu neto
E culpar o Cafeteira
Você não é qualquer um
Como disse o presidente
Mas isso não quer dizer
Que você seja inocente
Nem que o nobre senador
Com seu discurso enganou
A mim e a muita gente
Aproveitando o ensejo
Permita-me indagar
Como o senhor conseguiu
Tanta gente empregar
E também ensine a gente
Como ajudar os parentes
Que não querem estudar
Por fim, nobre senador
Desculpe se fui direto
É que também sou avô
Mas nunca empreguei um neto
Coloquei-o pra estudar
Pra num concurso passar
Sem precisar ser secreto.
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